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segunda-feira, 30 de maio de 2011

As 10 pragas no Egito


OS MILAGRES DO ÊXODO

“Deus é capaz de agir de forma espetacular no nosso tempo e em nosso mundo – e sempre irá agir para libertar seu povo“ (Lawrence Richards).
O Deus que intervém. O livro de Êxodo descreve a intervenção pessoal de Deus na história. Com atos de grande poder, Deus forçou o Egito a libertar os escravos israelitas, o povo da aliança. Esses relatos formam uma importante contribuição para desenvolvermos um conceito bíblico de Deus. Ele é aquele que faz promessas ao homem e age de maneira espetacular para cumprir essas promessas. Além disso, Deus vê a situação do homem e se importa com ela. Boa parte dos nossos conceitos teológicos (ex.: aliança, milagre, redenção, propiciação, etc.) são desenvolvidos a partir da revelação deste livro. A história da intervenção divina na situação de Israel começa com a seguinte afirmação:
“Deus olhou para os israelitas e viu a situação deles” (Êx 2.25).
Êxodo: o livro dos confrontos
O livro de Êxodo está repleto de confrontos fantásticos, promovidos por Deus, para demonstrar Seu poder sobre todas as coisas: a história, a natureza, os indivíduos e as nações. Alguns desses confrontos são:

·  Moisés × faraó (Êx 5.2);
·  Israel × Egito (Êx 11.7);
·  O Senhor × os deuses do Egito (Êx 7.5; 12.12).
O escritor Bernard Ramm acredita que o livro de Êxodo é principalmente a história do confronto entre o Deus dos escravos e “todos os deuses, poderes, autoridades, principados e ideologias, visíveis ou invisíveis, que se opõem a Deus e que escravizam ou oprimem o ser humano”. Na opinião do professor Lawrence Richards, esta é a principal lição de Êxodo:
“Não importa o que esteja escravizando você, Deus pode vencer esse opressor, tal como derrotou os deuses ocos do Egito”.
As dez pragas do Egito
As dez pragas enviadas por Deus contra o Egito visavam ridicularizar os deuses do Egito, e o propósito era dar provas do poder do Deus de Israel sobre esses deuses. Repetidas vezes se declara que, por meio desses milagres, tanto Israel quanto os egípcios viriam a “saber que o Senhor é Deus” (6.7; 7.5,17; 8.22; 10.2; 14.4,18). Posteriormente, no deserto, o maná e as codornizes tiveram o propósito de demonstrar o mesmo fato (16.6,12).

Nas cinco primeiras pragas, o faraó endureceu o coração por conta própria. Nas cinco últimas, foi Deus quem endureceu o coração dele. Sem essas pragas, Israel nunca teria sido libertado e não teria havido nenhuma nação hebréia. (Veja no quadro abaixo, a relação entre as dez pragas e os deuses do Egito).
Pragas
Deu(es)
O Nilo é transformado em sangue - 7.14-25
Knum: guardião do Nilo
Hapi: espírito do Nilo
Osíris: doador da vida, cuja corrente sanguínea era do Nilo
As rãs - 8.1-15
Hect: deus da ressurreição, que também ajudava parturientes e tinha a forma de rã
Os piolhos - 8.16-19

As moscas - 8.20-32

A morte dos rebanhos - 9.1-7
Hátor: a deusa-mãe, que tinha a forma de vaca
Ápis: o deus-touro, personificação viva de Pta (o deus-criador) e símbolo da fertilidade
As feridas purulentas - 9.8-12
Imopete: deus da medicina
A chuva de granizo - 9.13-35
Nute: a deusa do céu
Ísis: a deusa da vida
Sete: o protetor das plantações
Os gafanhotos - 10.1-20
Ísis: a deusa da vida
Sete: protetor das plantações
As densas trevas - 10.12-29
Rá, Áten, Atum e Hórus: todos eles eram algum tipo de deus-sol
A morte dos primogênitos - 11.1-12.36
Faraó: que era considerado um deus
Osíris: doador da vida
Ao longo de nove meses, Deus exerceu uma série de juízos miraculosos sobre o Egito. Esses atos foram reconhecidos, tanto pelos egípcios quanto pelos israelitas como intervenções especiais de Deus – “milagres” realizados pela mão do Todo-Poderoso. Deus utilizou eventos da natureza para castigar o Egito e demonstrar Seu poder de modo claro e incontestável.
O coração obstinado do faraó
Essa é uma das questões prediletas para especulação. Alguns versículos registram que Deus fez o coração do faraó resistir. Em outras ocasiões, o próprio faraó foi o obstinado. O que essas passagens querem realmente dizer? Será que Deus levou o faraó a pecar contra a vontade deste? Teria sido Deus a origem do mal do faraó?

Em Êx 3.19, Deus revela a Moisés que ele sabia que o faraó não deixaria o povo sair, a não ser que fosse obrigado. A primeira reação de faraó foi espontânea e demonstrou sua insensibilidade à voz de Deus (Êx 5.2). Mas em Êx 7.3,4, Deus diz que fará “o coração do faraó resistir”. O que significa isso? Algumas explicações possíveis são:
·  A teoria hebraica da causação: que segue em ordem reversa a responsabilidade até chegar ao primeiro responsável, que seria Deus;
·  A teoria do resultado natural da revelação: quando Deus fala a corações sensíveis, estes se derretem; mas quando Ele fala a corações insensíveis, eles resistem;
·  A teoria do fortalecimento: a palavra hebraica usada mais freqüentemente nesse trecho, significa literalmente “tornar forte”. Daí a derivação “fortalecer” ou “endurecer”. Poderíamos parafrasear assim: “Deus fortaleceu a decisão de resistir tomada pelo faraó”.
A Páscoa
O golpe final contra o Egito foi a morte dos primogênitos. Seguindo instruções de Deus, Moisés conduziu o povo de Israel aos preparativos apressados. Receberam a ordem de pedir ouro e jóias dos egípcios. O Senhor iria mover o coração dos patrões para que lhes dessem esses objetos preciosos. Os israelitas deveriam estar preparados para uma partida súbita. O pão não deveria ser misturado com fermento – pois não haveria tempo para a massa crescer. Além disso, deveriam tomar um cordeiro sem defeito para cada família. Este deveria ser mantido em casa quatro dias e morto no décimo quarto dia do mês. O sangue deveria ser pincelado nos umbrais das portas das casas. A família tinha de comer o cordeiro apressadamente, vestida para partir em viagem.

Essa cerimônia seria chamada “Páscoa” (lit.: “passagem sobre”), porque na noite em que o cordeiro fosse morto, Deus enviaria o anjo da morte, que passaria pela terra do Egito. O primogênito de cada família iria morrer, começando pela casa do faraó e continuando até a casa do camponês mais simples. Mas o anjo da morte passaria por cima das casas protegidas pelo sangue do cordeiro, sem entrar nelas para ferir o primogênito.
O significado completo desse evento só seria compreendido depois da vinda de Jesus e do seu sacrifício na cruz do Calvário, onde foi morto como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Contudo, os crentes do AT poderiam aprender lições vitais com a experiência do cordeiro pascal. Vejamos algumas delas:
·  O relacionamento com Deus é questão de vida ou morte;
·  A redenção traz liberdade à custa do sangue;
·  Só é possível livrar-se da pena de morte, por meio do sacrifício (Lv 17.11; Hb 9.22);
·  É preciso lembrar-se regularmente da redenção (Êx 12.17,27);
Bibliografia: Comentário Bíblico do Professor, Lawrence Richards, Editora Vida; O Antigo Testamento em Tabelas e Gráficos, John H. Walton, Editora Vida; Quem é quem na Bíblia Sagrada, Paul Gardner, Editora Vida; Manual Bíblico Vida Nova, Edições Vida Nova; Manual Bíblico de Halley, Henry Hampton Halley, Editora Vida; Bíblia de Estudo NVI, Editora Vida.
Questões para reflexão:
1. Em sua opinião, por quais razões Israel tinha de presenciar demonstrações tão dramáticas do poder de Deus nesse momento da sua história? 
2. Que relação nós podemos ver entre a Páscoa e Jesus? 
3. Em que áreas da sua vida você sente que ainda precisa de libertação? 
4. A exemplo da Páscoa, que experiências espirituais você gostaria de comemorar regularmente, para lembrar das verdades aprendidas por você através delas? 
5. O sofrimento infligido por Deus, por meio das dez pragas, serviu para amolecer o coração dos israelitas e endurecer o coração do faraó. Em sua opinião, como um cristão deve reagir ao sofrimento de modo que a sua fé aumente, ao invés de diminuir?




terça-feira, 17 de maio de 2011

NÃO PARE DE PREGAR O EVANGELHO

Polícia chinesa fotografa tortura de cristãos



IGREJA PERSEGUIDA - As fotos desta matéria, que mostram cristãos chineses sendo interrogados e torturados, nos foram enviadas, junto com toda a documentação, por um dos nossos contatos, uma pessoa da mais absoluta confiança da VdM. Os nomes dos policiais e dos cristãos foram devidamente verificados. O fotógrafo, um “membro do partido”, garantiu aos policiais que as fotos seriam enviadas aos seus superiores como prova do seu “trabalho consciente e dedicado”, com a possibilidade até de uma “promoção”. Observe que a maior parte destes crentes está usando roupas de passeio. Eles foram torturados porque estavam reunidos para o culto fora da igreja estatal do MPTA. Os cristãos chineses que contrabandearam estas fotos nos explicaram que a tortura de cristãos na China é um fato corriqueiro. O fotógrafo está escondido e deverá permanecer assim por vários anos.
Era uma noite de maio de 2001. A irmã Ma e sua família dormiam tranqüilamente, quando a polícia da Segurança Pública invadiu a sua casa levando-a presa, juntamente com o filho e a nora. O neto de cinco anos ficou sozinho em casa, sem ninguém para cuidar dele. Uma vizinha, amiga e irmã em Cristo, de 27 anos, chamada Yu Zhongju, que foi ver o que estava acontecendo na casa, acabou também sendo presa.
Segundo os membros da igreja-domiciliar da irmã Ma e informações enviadas da prisão, dezenas de membros de várias igrejas foram aprisionados naquela mesma noite e espancados com cassetetes, agredidos com cassetetes elétricos e queimados com cigarros. Se desmaiavam, eram reanimados com baldes de água fria. Os interrogadores pisavam os dedos dos homens e tiravam as roupas das mulheres mais jovens e abusavam delas. “Eles deram choques com cassetetes elétricos no meu corpo inteiro”, disse a irmã Ma, tentando conter as lágrimas. “A intenção deles era nos humilhar”. Outros detalhes sobre a prisão de irmã Ma foram recebidos pelo repórter do New York Times, Nicholas Kristof, que, na edição de 26 de novembro de 2002, noticiou que a polícia de uma região remota da China havia prendido e interrogado uma mulher chamada Ma Yuqin, mas sem qualquer sucesso. Kristof escreveu: “Ela foi torturada com surras e choques elétricos, mas resistiu com bravura. Mesmo quando esteve perto de ser morta, ela não revelou os nomes dos membros da sua congregação nem assinou a declaração renunciando a fé cristã”. A tortura física foi quase insuportável, mas a tortura mental foi ainda pior. Ao mesmo tempo em que era submetida a todo aquele sofrimento, Ma Yuqin podia ouvir o seu filho sendo torturado na sala ao lado. Eles podiam ouvir os gritos um do outro.
Um incentivo extra para tentar fazê-la trair seus amigos e a sua fé. Ao lembrar-se destas coisas, Ma Yuqin começou a soluçar. “Ele queriam que eu ouvisse os gritos (do meu filho)”, disse ela. “Aquilo me dilacerava o coração”. Segundo fontes da VdM, a irmã Ma foi espancada quase até a morte no centro de detenção. O jornalista Kristof teve a oportunidade de verificar o que a VdM vem noticiando nos últimos trinta e seis anos: Este tipo de tratamento tem sido comum na China há mais de meio século. Cidadãos – cujo único crime é adorar a Deus – são queimados com cigarros, espancados com cassetetes e martirizados por causa de sua fé.
“Perseguição bom para a igreja”
Depois de ler inúmeras histórias como a da irmã Ma, alguém poderá começar a questionar se o cristianismo na China tem alguma perspectiva e oportunidade de sobrevivência. Esta pergunta estava claramente na mente de Kristof, quando ele escreveu: “Uma das ironias do cristianismo na China é que apesar da total liberdade que tiveram milhares de missionários de evangelizar na primeira metade do século vinte, foi insignificante a marca que deixaram. Hoje, porém, com os missionários estrangeiros banidos e a igreja subterrânea perseguida, o cristianismo na China está florescendo com dezenas de milhões de crentes”. De fato, em 1949, havia somente 834.000 protestantes chineses. Em 1982, esse número estava estimado em 35 milhões de cristãos. Em 1987, subiu para 50 milhões e, em 1991, para 63 milhões de protestantes e 12 milhões de católicos. Hoje, até a igreja oficialmente registrada no Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia e no Conselho Cristão da China admite que o número de cristãos naquele país é de mais de 15 milhões. Mas para cada pessoa que congrega na igreja do MPTA, há pelo menos seis ou sete crentes que oferecem o culto a Deus em suas próprias casas ou nas “igrejas-domiciliares”. É difícil precisar quantos cristãos participam destas igrejas-domiciliares. Em 2000, um relatório extra-oficial dizia haver aproximadamente 80 milhões de crentes no movimento da igreja-domiciliar. Dá para ver claramente que a principal corrente do cristianismo protestante da China está no movimento da igreja-domiciliar. A maior concentração de cristãos é nas províncias de Henan na Região Central e Zhedjiang na Região Leste da China, ao sul de Xangai. Dez por cento em média da população destas províncias são cristãos. Nas aldeias, quase metade da população é de cristãos. Hoje o evangelho se espalha por todas as províncias por meio dos evangelistas itinerantes. Até entre as províncias menos alcançadas, como as províncias de Diangcsi e Hunan na Região Central da China e entre as de fronteiras como as de Heilongdjiang, Mongólia Interior, Ningcsia (Islâmica), Csindjiang, Qinghai, Yunnan, Guangcsi, etc., foram plantadas igrejas-domiciliares, e elas estão engajadas no evangelismo local. O crescimento do movimento cristão começou a acelerar a partir do massacre da Praça Tiananmen (da Paz Celestial), em 4 de junho de 1989. Na área de Nantchang, por exemplo, um jornal comunista noticiou que em certo município, chamado Tchincsien, havia vinte crentes em 1984, mas este número cresceu para seis mil em 1991. Por que o cristianismo cresceu tão rapidamente na China? Um dos pioneiros do atual movimento das igrejas-domiciliares, Pastor Samuel Lamb, passou 20 anos em vários presídios chineses por causa de suas atividades evangelísticas clandestinas. Ele explicou aos representantes da VdM que enquanto o governo tenta destruir a igreja não registrada intensificando os seus esforços para suprimi-la, o resultado é exatamente o contrário: A igreja continua a crescer rapidamente na medida em que o governo comunista intensifica a perseguição contra os cristãos. A perseguição é o combustível que alimenta as chamas do avivamento. “Antes de eu ser preso, a minha igreja tinha só 200 membros. A primeira vez que saí da cadeia, descobri que a igreja tinha crescido para 900 membros! Depois o governo veio e confiscou (livros e equipamento) a igreja. Antes do confisco, éramos 900 membros. Depois do confisco, a igreja cresceu para dois mil membros!” O velho pastor abriu um largo sorriso, piscou um olho, olhou nos olhos do nosso representante e exclamou: “Perseguição bom para igreja!”.
“A dor era tanta que eu comecei a gritar. Em seguida, ele pegou o pano que usava para lustrar os seus sapatos, enfiou na minha boca e o deixou lá por quase três horas”.
Lamb diz que a igreja chinesa cresce rapidamente, porque é perseguida. E ela é perseguida, porque os crentes chineses são firmes na defesa da sua fé. O texto áureo da apologética cristã é 1 Pedro 3.14b,15: “Não temam aquilo que eles temem, não fiquem amedrontados. Antes, santifiquem Cristo como Senhor em seu coração. Estejam sempre preparados para responder (apologeo) a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito”. Pedro nos exorta a defender a fé, a santificar o Senhorio de Cristo, especialmente no contexto de perseguição e sofrimento, que já acontecia com freqüência no seu tempo. Pedro orienta os cristãos a não temerem nem se amedrontarem com intimidações, agressões, torturas ou até mesmo prisão. Foi esta atitude que tomaram os crentes da igreja-domiciliar chinesa. A resposta deles é uma demonstração do tema central da apologética cristã, tanto defensiva quanto ofensiva. Defensiva, por causa de sua disposição de sofrer e morrer por Jesus e de amar os seus torturadores. São atitudes que mostram a realidade do Senhorio de Cristo e o amor de Cristo por amor ao evangelho. Estas atitudes são também bastante ofensivas, porque, ao reconhecer Cristo como seu único Senhor, estes discípulos perseguidos de Jesus ofendem todo sistema de fé que crê de outra forma. Esta se tornou uma das razões mais importantes para a sua perseguição. Desde 1949, a história da igreja na China tem sido de perseguição e sofrimento. E precisamente por passar por diferentes estágios de sofrimento e perseguição, a igreja da China se transformou de uma tímida igreja institucional “de cores estrangeiras” numa igreja intrépida, nacional, não institucional, e mudou a sua característica de igreja dependente de missões para uma igreja missionária independente. É uma igreja que tem percorrido o caminho da cruz, seguindo os passos do seu Senhor: traição, julgamento, humilhação, abandono, sofrimento, morte, sepultamento, ressurreição e o dom do Espírito do Pentecoste. O perfil histórico da igreja sofredora na China de fato lembra o rosto do Servo do Senhor, que sofreu por ela.
O modelo tradicional do relacionamento igreja-estado na China é a supremacia do estado sobre a religião. Na China tradicional, o imperador detinha o mais alto poder. Hoje, este modelo de supremacia do estado e ortodoxia oficial persiste na China como estado socialista totalitário. Ou seja, não há uma separação entre igreja e estado como entendemos no ocidente. A igreja é obrigada a viver de acordo com as políticas religiosas do partido comunista chinês (PCC) e as ordenanças legais do estado. O estado tem a sua própria ortodoxia, que são o marxismo, o leninismo e o pensamento de Mao, que o partido busca propagar (depois do 15º Congresso do PCC, foi acrescentado o pensamento de Deng Xiaoping). Todas as demais ideologias e crenças são consideradas “heterodoxas” (que se afastam das crenças aceitas). As atividades religiosas realizadas fora do controle do estado não são apenas consideradas heterodoxas na ideologia, mas também “ilegais” e, portanto, passíveis de processo criminal, que é uma forma legalizada de perseguição. As igrejas-domiciliares que se recusam a se cadastrar com o estado e que, portanto, conduzem suas atividades fora do Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia (esfera de controle), entram nesta categoria de “atividades religiosas ilegais”; e algumas das igrejas-domiciliares organizadas ativas na expansão evangelísticas são rotuladas de “grupos sectários” e os alvos preferidos dos ataques do estado (Nota do Editor: As organizações norte-americanas de filantropia não são obrigadas as se registrar. Elas só o fazem para desfrutar os benefícios de isenção de impostos).
O Lugar do MPTA
A constituição da China declara que os cidadãos chineses gozam de liberdade religiosa. Esta liberdade não inclui, porém, o direito de propagação fora dos locais estabelecidos para atividades religiosas, nem o direito de estabelecer igrejas de acordo com a convicção religiosa de cada um. Após o colapso da União Soviética e dos países comunistas do Leste Europeu, o partido comunista chinês deu início a uma política restrita de controle, implementando diversos sistemas em nome de “tornar a religião compatível com a sociedade socialista” (Diário Popular, 14 de março de 1996). Segundo o entendimento de um funcionário da Secretaria de Assuntos Religiosos (SAR), “compatível” significa que a religião é subordinada ao socialismo (Zong Djiao Gong Zuo Tong Csun, março de 1996, p.31). (A SAR é o órgão do governo encarregado de todas as organizações patrióticas religiosas, através das quais o partido comunista executa a sua política religiosa.) Significa dizer que algumas doutrinas e ensinos éticos religiosos devem ser usados na promoção da construção socialista depois de as religiões terem sido reformadas: Todos os elementos negativos são eliminados e toda religião está disposta a se colocar debaixo da direção do partido comunista chinês. Falando de maneira mais concreta, o resultado de tal compatibilidade com o socialismo é que somente determinados profissionais religiosos “patrióticos” (com certificados de pregador conferidos pelo partido comunista chinês) terão permissão para ensinar os ideais de amor e espírito sacrificial, em vez de pregar os ensinos da Bíblia sobre a Grande Comissão, a Redenção, os Últimos Dias e a guerra espiritual. O governo chinês acredita que a única esfera para a ação cristã protestante é o Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia, uma das “organizações patrióticas”. O Movimento Reformista da Tríplice Autonomia foi estabelecido pelo Estado em 1950 e formalmente organizado como o Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia em 1954 (MPTA). Sua função é ajudar o governo a implementar a política religiosa. O MPTA se reporta à Secretaria de Assuntos Religiosos, que aprova registros, indicação de funcionários pastorais, treinamento de líderes e vigilância financeira. Por exemplo, numa igreja do MPTA, quando o pastor ficou doente, a Secretaria de Assuntos Religiosos aprovou um não cristão, um ateu, para pregar no lugar dele. O pastor não pode voltar a pregar enquanto o seu substituto estiver pregando. Quando ele estiver bem e apto a pregar novamente, seu substituto deixa de pregar.
O Lugar das Igrejas Domiciliares
Igrejas-domiciliares que se desenvolveram através do evangelismo itinerante ou do crescimento espontâneo da igreja são consideradas ilegais e obrigadas a se registrar na SAR. Um dos requisitos para o registro é ter um líder pastoral aprovado pelo MPTA, que, por sua vez, precisa pegar a aprovação da SAR. Outros requisitos incluem um determinado número de membros, a organização de um conselho da igreja e uma razão convincente de que a igreja é necessária. Normalmente, quando uma igreja-domiciliar se registra na SAR, ela precisa se afiliar ao MPTA. Apesar da declaração de um funcionário da SAR de que a igreja não é obrigada a se filiar ao MPTA ao se registrar, não é o que realmente acontece. Se a igreja-domiciliar não se registrar na SAR nem se filiar ao MPTA, seus líderes são avisados das conseqüências. Se eles se recusam a obedecer, são proibidos de continuar realizando os seus cultos, seus líderes são presos e enviados para campos de trabalhos forçados ou, em alguns casos, são multadas. Em 1996 e 1997, vários líderes da igreja foram presos porque se recusaram a se registrar e filiar ao MPTA. O caso mais conhecido é de Csu Yongtsé, preso desde 16 de março de 1997, e sentenciado a 10 anos de prisão em outubro do ano passado. Outro caso, que não recebeu tanta publicidade, é o de Yan Defeng, líder de uma igreja-domiciliar no município de Heshui, Província de Gansu. Agentes da Secretaria de Segurança Pública molestaram Yan durante mais de quatro anos. Da primeira vez que foi preso, em junho de 1995, acorrentaram-no a um cano de aquecimento e o forçaram a revelar os nomes dos membros de sua igreja-domiciliar. Na tarde do Domingo de Páscoa de 1997, a polícia da SSP invadiu abruptamente a casa de Yan, quando ele e mais dezoito cristãos celebravam o culto. Os agentes da SSP confiscaram Bíblias, hinários e outros materiais cristãos e levaram quatorze crentes para a cadeia. Sete ficaram detidos por seis horas e depois foram liberados. Os outros cinco só foram liberados depois de pagar uma multa. O irmão de Yan, Dehui, ficou detido por quinze dias. Yan pegou 53 dias de detenção sem julgamento nem qualquer explicação.
Por Que as Igrejas-Domiciliares Não Querem Se Registrar Nem Se Filiar ao MPTA
A inimizade entre as igrejas-domiciliares e o MPTA está profundamente enraizada na história da igreja da China desde 1950. Durante a década de 50, os cristãos puderam testemunhar como o governo se utilizou do MPTA para destruir tanto a igreja institucional estabelecida pelas missões ocidentais como as igrejas nacionais fundadas pelos crentes chineses. Durante a reforma pastoral do Movimento Grande Salto Para o Futuro, os pastores que não se dobraram ao autoritarismo do estado foram aprisionados – alguns por décadas. Muitos foram presos durante este período graças à traição de pastores do MPTA. Atualmente, em muitos casos, pastores do MPTA agem como informantes do governo infiltrados nas igrejas-domiciliares, colaborando para a prisão de líderes e outros membros. Para as igrejas-domiciliares, portanto, o MPTA não passa de uma agência do governo. Os líderes das igrejas-domiciliares não aceitam o MPTA nem o CCC (Conselho Cristão da China) como representantes autênticos da igreja chinesa. Conseqüentemente, é difícil para eles se reconciliar com os seus traidores que continuam a traí-los.
Em segundo lugar, ao se registrar com o governo e se filiar ao MPTA, a igreja passa a ter as atividades limitadas ao culto de domingo. Até as reuniões de oração das quartas-feiras e as reuniões nos lares são proibidas. O pastor de igreja do MPTA é obrigado aplicar esta exigência ao seu próprio rebanho, o que, para um pastor evangélico, é uma coisa muito difícil. No coração, ele quer que sua igreja cresça e que as pessoas tenham os seus grupos de estudos bíblicos. Uma vez afiliado ao MPTA, ele perde a liberdade de pastorear o seu rebanho segundo a direção do Espírito Santo. Por isso, ele prefere correr o risco de ser preso a perder a liberdade espiritual.
Terceiro, depois que se registra e se filia ao MPTA, a igreja não pode mais evangelizar nem designar outros locais de culto fora dos seus limites físicos. Mas as igrejas-domiciliares estão comprometidas com o evangelismo e desenvolveram sistemas bem sofisticados de treinamento de evangelistas itinerantes e o se conseqüente envio às províncias fronteiriças e vizinhas aonde o evangelho ainda não foi pregado. Se elas se filiam ao MPTA, são obrigadas a desistir do evangelismo, que é a parte mais importante do seu cristianismo. Portanto, a questão que fica é: evangelizar ou não evangelizar? As leis da terra são claramente contra a expansão da igreja através do evangelismo. Os membros da igreja-domiciliar chinesa crêem que o seu dever é se esforçar pelo cumprimento da Grande Comissão. Na questão do evangelismo, portanto, eles preferem obedecer a Deus e não aos homens (Atos 5:29).
Finalmente, a razão mais importante por que as igrejas-domiciliares se recusam a se registrar e se filiar ao MPTA é a sua crença no Senhorio de Cristo sobre a igreja. “Quem é o cabeça da igreja: Cristo ou o estado?”, perguntam eles. Para MPTA o estado é a suprema autoridade nos assuntos da igreja. As igrejas-domiciliares estão determinadas a obedecer a Cristo, mesmo que esta obediência lhes traga sofrimento, porque eles preferem “trilhar na vereda cruz” a obedecer a um poder estatal ateu que procura impedi-los de servir a Cristo. Estes bravos crentes passaram a esperar perseguição, porque são discípulos de Cristo e não de Mao nem dos líderes do partido comunista chinês. Eles sabem que, assim como ao apóstolo Paulo, lhes “foi dado o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele” (Filipenses 1:29,30). Por que os nossos irmãos e irmãs chineses suportam tamanha agonia sem qualquer vislumbre de solução ou salvação física? Eles sabem que vão vencer no fim, como a anciã chinesa sobre quem noticiamos no ano passado, que todas as manhãs era obrigada a se perfilar do lado de fora da sua cela. Em vez de gritar com as demais prisioneiras, “Comunismo é bom!”, ela gritava: “Jesus é melhor!” E era, então, obrigada a fazer flexões de braço como castigo. Milhões de crentes chineses vitoriosos proclamam: “Jesus é melhor!”.
Nota do Editor VdM: A maior parte deste artigo foi extraída de duas palestras proferidas pelo analista da China, Bob Fu. Bob e sua esposa, Heidi, são os cristãos chineses que estiveram presos em Pequim por realizar estudos bíblicos à noite com estudantes universitários. Durante o dia, Bob ensinava inglês para altos funcionários do partido comunista. O casal vive agora com os filhos nos Estados Unidos. Bob é assessor da VdM para assuntos sobre a China e no primeiro semestre de 2004 estará como professor convidado na Universidade Wesleyana de Oklahoma dando aulas no programa de B.A. sobre missões e a igreja perseguida. Ele está concluindo o seu curso de doutorado (Ph.D.) no Seminário Teológico Westminster em Filadélfia

AVIVAMENTO NA CHINA

O AVIVAMENTO NA CHINA 

Sem dúvida, o período mais escuro para a igreja na China, durante estes anos de governo comunista, foi por ocasião da “Grande Revolução Cultural”. Igrejas foram fechadas, pastores aprisionados e Bíblias e livros cristãos foram queimados. Para os observadores de fora parecia que a igreja na China tinha sido aniquilada.

Após este período de densas trevas, quando os controles foram relaxados e as restrições temporariamente suspensas, cristãos de Hong Kong e de todas as partes do mundo procuraram descobrir se a igreja na China havia sobrevivido tamanha repressão. Todos ficaram pasmos com o que emergiu das cinzas da Revolução Cultural. Noticias de milhões de convertidos por toda a nação começaram a circular. O mais surpreendente de tudo é que as igrejas eram todas caseiras. Se estruturaram assim por causa da perseguição. Era a única maneira segura de se reunir. A igreja na China, como a igreja do Novo Testamento, demonstrou que possuir prédios para se reunir não é essencial para o crescimento e expansão da igreja.

Há um nome ligado à história da igreja na China que grandemente influenciou a igreja no ocidente – Watchman Nee. Seu ministério durou trinta anos, tendo como base Xangai, até ele ser preso pelos comunistas. Embora tivesse muitas oportunidades para deixar a China, decidiu não abandonar seus irmãos. Após 20 longos anos de prisão, morreu aos 68 anos de idade, logo depois da sua libertação. Watchman Nee pode ser considerado o mais capaz expositor das Escrituras do século XX. Seus ensinamentos contêm algumas das mais importantes revelações da Palavra de Deus na história recente da igreja. Muito do que ele ensinou foi reunido, traduzido, publicado e distribuído em todo o mundo, para a glória de Deus e a edificação da igreja.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Jefté um Héroi, quem sera o proximo ?



Jefté, que Homem!! Tinha tudo para ser um fracasso. Um filho de uma prostituta, que foi expulso de casa por ser bastardo, e acolhido por bandidos.
Como essa história fala comigo! Esgota todas as nossas desculpas de fracasso, leia um breve texto: Juízes 11:1-3 Era, então, Jefté, o gileadita, homem valente, porém filho de uma prostituta; Gileade gerara a Jefté. Também a mulher de Gileade lhe deu filhos, os quais, quando já grandes, expulsaram Jefté e lhe disseram: Não herdarás em casa de nosso pai, porque és filho doutra mulher. Então, Jefté fugiu da presença de seus irmãos e habitou na terra de Tobe; e homens levianos se ajuntaram com ele e com ele saíam.
Homem valente!
Quero atribuir o adjetivo “valente” não somente no sentido de coragem; e sim de VALOR. Jefté era um homem de valor, todo contexto que rodeou a biografia dele nos leva a pensar em um futuro de fracasso e derrotas. Alguém disse que uma vez que o sangue é nobre, não importa a condição da pessoa, é rei. Esse homem era nobre por excelência. Eu digo a você que está lendo este texto que em você existe o DNA da nobreza também, a Bíblia diz que nós somos herdeiros de Deus, e co-herdeiros em Cristo Jesus. Você é filho do Rei, faz parte da família real, e não importa onde ou como você está o que vale é o que está dentro, e está correndo em suas veias.
Porém
Uma palavra que destrói e tem a capacidade de desfazer qualquer qualidade atribuída à uma pessoa. Talvez você carrega um ou uns “poréns” na tua vida, são rótulos e títulos que a sociedade nos promove, como por exemplo; vagabundo(a), ladrão(a) feio, bonito, playboy, traficante, alcoólatra, pobre, rico, preto, branco, maconheiro, barrigudo, alto, baixo, inteligente, burro, patricinha, vadia etc. Com Jefté não era diferente, o texto diz ser ele um homem valente porém:
Filho de uma prostituta
Ouvi dizer que notórios homens que fizeram a diferença, em grande porcentagem eram como Jefté. Alguns filhos de prostitutas, outros criados debaixo da ponte, na rua, nas favelas, filhos de mães solteiras etc… e mais, 70% das riquezas de nossa nação estão nas mãos de pessoas emergentes. Homens e mulheres que saíram de uma condição simples, e prosperaram construindo história deixando um legado para seus filhos.
Sobre Jefté:
Jefté (hebraico./aramaico. יפתח Yiftach / Yipthaχ) é um personagem do Antigo Testamento que serviu como um dos Juízes de Israel por um período de seis anos (Juízes 12:7) entre a conquista de Canaã e o primeiro rei. Jefté viveu em Gileade e foi um membro da Tribo de Manassés. O nome de seu pai era Gileade.
Depois de ser expulso de casa por seus meio-irmãos, ele foi viver em Tobe, a leste de Gileade. Lá, algumas pessoas que se opunham aos amonitas colocaram-se sob o seu comando (Juízes 11:3). Quando Israel preparava-se para a guerra contra Amom, eles procuraram um homem indicado por Deus e foram até Jefté.
Antes de partir para a guerra, ele fez um voto ao Senhor, que caso ele retornasse para casa vitorioso, quem primeiro da porta de sua casa saísse ao seu encontro, esta pessoa seria oferecida em holocausto ao Senhor. Ele voltou vitorioso, mas quem saiu-lhe de casa ao seu encontro foi sua filha única. Está escrito que após muito lamentar ela morreu virgem (Juízes 11:39). (Juize 11:35) Logo que ele a viu, rasgou as suas vestes, e disse: Ai de mim, filha minha! muito me abateste; és tu a causa da minha desgraça! pois eu fiz, um voto ao Senhor, e não posso voltar atrás. (Juizes11:36) Ela lhe respondeu: Meu pai, se fizeste um voto ao Senhor, faze de mim conforme o teu voto, pois o Senhor te vingou dos teus inimigos, os filhos de Amom.
É emocionante a história de Jefté, foi um grande homem de Deus, que fez história e hoje lembrado por nós como um HEROI DA FÉ. Hebreus 11:32 E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas.
Jabez = Dor
A palavra diz que pelo motivo de uma gestação dolorida ele recebeu esse nome.
Pense comigo; ele quando criança, jovem, adolescente, adulto carregando essa marca por onde passava. Dor!
Imagino que Jabes não foi premiado em nascer por uma família privilegiada financeiramente, e somente pelo fato de ter um nome que tem por sinônimo A DOR, tinha ele motivos de sobra para não ser um homem notório como foi.
Leia o texto: 1 Crônicas 4:9,10
Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; sua mãe chamou-lhe Jabez, dizendo: Porque com dores o dei à luz.
Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.
* Sobre Crônicas,
Tenho consciência de que quando Deus se estende sobre alguém em sua Palavra, é porque este alguém fez algo que nos é precioso e que serve para nossa edificação. Tirando o Livro de Números, não creio haver na Palavra nada mais maçante que os primeiros 9 capítulos do livro de Crônicas. É uma lista com mais de 500 nomes. É genealogia pura. Haja vontade para ler!! Porém ao chegar a Jabez um breve comentário divino; “Foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos!”
Afinal de contas o que Jabes fez?
Ele orou.
Se a sua oração foi tão especial que mereceu uma quebra na seqüência expositiva, havia alguma coisa especial neste homem que foi capaz de levar o autor a interromper sua exposição e dizer: “Este rapaz Jabez está muito acima do resto”. Qual o segredo de Jabez? Ele aparece em 3 versículos no meio de uma genealogia e nunca mais aparece. Obviamente o ponto de destaque é a sua oração. E o que ele orou?
• E me alargues as fronteiras
• Que seja comigo a Tua mão
• E me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição .
E DEUS LHE CONCEDEU O QUE TINHA PEDIDO!!!
Bênção é uma palavra que vem do latim, benedictione, que significa: “favor divino, graça”.
No âmbito bíblico, significa o conceder de um favor sobrenatural.
Pv 10:22 diz: “A bênção do Senhor é a base da verdadeira riqueza, pois não traz tristezas nem preocupações.”
Mt 7:7 – “Pedi e dar-se-vos-á”.
Tg 4:2 – “Nada tendes, porque não pedis.”
João 16:24 “Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa”.
• E me alargues as fronteiras.
Não encare fronteiras como simplesmente terras. Jabez ao fazer este pedido, estava clamando por mais e maiores oportunidades para realizar os propósitos de Deus para sua vida. Quando Jabez clamou a Deus “alarga minhas fronteiras”, ele pensava: “Eu não nasci para ter só isso”. Este clamor engloba aspectos espirituais, materiais, físicos, financeiros, familiares, etc. Este pedido pode ser entendido como um aumentar de oportunidades, dentro do propósito para o qual me concebestes, para que possa alcançar mais vidas para Tua glória, para fazer mais para Ti. Independentemente de quais sejam nossos dons, formação ou vocação, o chamado que recebemos de Deus é para realizar sua obra na terra. Quando nós determinamos o tamanho do território que Deus tem em mente para nós, é o resultado da seguinte equação: Minhas habilidades + Minha experiência + Meu treinamento + Minha personalidade + Meu passado = Território por mim reservado. Na matemática de Deus (Zc 4:6) esta equação se transforma em : Minha disposição + Minhas fraquezas + A vontade e o poder sobrenatural de Deus = Meu território preparado pelo meu Senhor. É quando você se entrega totalmente sob o senhorio de Deus, e se coloca no centro dos planos dele para este mundo, quando implora a Ele dizendo: “Senhor usa-me “! Dá-me um ministério para Ti, que os verdadeiros milagres se desencadeiam. É neste momento que os céus se abrem e a chuva serôdia cai sobre você, trazendo anjos, recursos, forças e as pessoas de que você precisa. Deus sempre intervêm quando você coloca as prioridades d’Ele acima das suas.
• Que seja comigo a Tua mão.
Depois de ousarmos pedir por mais bênçãos e por fronteiras mais amplas, muitos de nós vacilamos neste ponto de transformação espiritual. Recebemos bênçãos numa escala sem precedentes, mas de repente o vento que soprava parou. Desamparados, começamos a cair, sentimo-nos fracos, muito diferente de como um líder deve se sentir. Não conseguimos nos livrar da sensação de que somos a pessoa errada para este trabalho. Este sentimento significa exclusivamente que estamos na dependência total do Senhor Jesus. Observe que Jabez não começou sua oração pedindo que a mão de Deus estivesse com ele. Àquela altura, ele ainda não tinha consciência dessa necessidade. As coisas ainda estavam sob o seu controle. Mas quando suas fronteiras começaram a alargar e tarefas proporcionais ao território preparado por Deus começaram a se colocar diante dele, Jabez reconheceu sua pequenez e clamou pela mão de Deus sobre si. As mãos de nosso Pai estão sempre estendidas quando dizemos; “Pai, faze isso por mim, pois não posso fazê-lo sozinho. É grande demais para mim”. E você sai dando o passo de fé, para fazer e dizer coisas que só poderiam vir das mãos de Deus. ( Jo 3:27) A mão do Senhor é um termo bíblico para expressar o poder e a presença de Deus. Js 4:24 Is 59:1 Ne 2:18 Sl 37:24 Jo 10:28 At 11:21 Ef 3:16 e 19.
• E me preserves do mal, para que não me sobrevenha aflição.
É fato comprovado que o sucesso traz consigo grandes oportunidades de fracasso. Podemos até dizer que ser abençoado é o maior dos perigos, pois tende a reduzir nossa dependência de Deus e nos deixar propensos a arrogância.
!!IMPORTANTE!!
Após um grande momento de sucesso, é que necessitamos com urgência do último pedido de Jabez. ” E me preserves do mal” .
Enfim, Jabez tinha tudo para dar errado, e Deus Certo!!
E o mesmo acontecerá com você!!
Deus vai: Alargar tuas fronteiras, estar com a mão D’Ele sobre tua vida e te preservar do mal, de modo que não te sobrevenha aflição.

PR ANDERSON DEFABIO E PASTORA PRISCILA DEFABIO